Samuel, sendo já velho, constitui seus filhos juízes, porém seus filhos não andaram pelos seus caminhos, antes se inclinaram à avareza tomaram presentes e perverteram o juízo. (...) E os anciãos de Israel pedem a Samuel um rei para julgar-lhes como todas as nações também possuiam, já que ele encontrava-se velho e seus filhos não seguiram seus passos.
Percebe-se aqui que os filhos de Samuel não tinham vocação para serem juízes, mesmo tendo seu pai como exemplo. Isso mostra como é importante fazer as próprias escolhas. É comum ver pais sonhando com a vida profissional dos filhos, desde cedo planejam onde estudarão, o que e quando estudarão e anulam a experiência de conhecerem a si mesmos fazendo suas próprias escolhas sem serem influenciados.
Porém, o que quero falar é mais importante que fazer escolhas profissionais. Israel queria um rei para governar assim como as demais nações possuiam.
Porque o incômodo em ser diferente? Deus não nos chamou para sermos iguais. Porque seguir tendências da moda ou outras igrejas? Será que se tornar aceitável é o melhor caminho?
O objetivo é tornar-nos um povo separado e santificado para proclamar para todas as nações as maravilhas que Deus é capaz de fazer. Nosso mundo não pode ser ditado por pessoas. Não somos feitos para este mundo, apenas para habitar nele, por enquanto. Nossas escolhas não têm que ser a mesma dos outros. Não precisamos seguir as tradições das famílias.
Precisamos quebrar o paradigma de que a voz do povo é a voz de Deus e de que a maioria é a mais correta. Dentre duas respostas para uma questão, a escolhida pela maioria é a mais provável, mas não podemos tratar nossas vidas como uma simples questão.
Viemos para fazer a diferença, por isso se existe a sensação de ser diferente, ótimo! Estamos no caminho certo. Perigoso será se ao passear pela rua, não nos reconhecerem, ou se dissermos que somos cristãos nos depararmos com a surpresa do outro.
Seja você mesmo, pois se você for outro, como poderá saber quem é você?
Texto: I Samuel 8:1-9
Simone
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