Jacó e Esaú...filhos de mesmos pais e gêmeos! Mas totalmente diferentes, suas trajetórias também...Não é à toa que ouvimos tanto que tudo nas nossas vidas dependem das nossas escolhas.
Um dia Esaú não deu tanta importância por sua primogenitura: "...eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura? (Gn 25:32)". Talvez ele não soubesse o que isso significava...Talvez olhasse para esta benção como algo comum, que não lhe faria falta...Ou que ele nunca a receberia.
Isto ele pensou até o momento em que se viu "de mãos abanando", quando seu irmão Jacó recebe a benção em seu lugar. Jacó "deu seu jeito". Vestiu-se como Esaú: "...Rebeca tomou os vestidos de gala de Esaú....e vestiu a Jacó...(Gn 27:15)". Cobriu-se: "com peles de cabritos cobriu as suas mãos e a lisura do seu pescoço (Gn 27:16)". E Serviu o que seu pai queria "...levanta-te agora, assenta-te e come da minha caça (Gn 27:19)". Esaú também veio trazer ao pai o que ele havia lhe pedido: um guisado saboroso. Mas chegou tarde demais: "...veio teu irmão com sutileza e tomou tua benção (Gn 27:35)".
Desta história podemos refletir em algumas coisas:
- Precisamos dar o devido valor para o que nos é prometido, independente de quando irá se cumprir.
- Precisamos entender o significado e objetivo da benção, não apenas "descansar na promessa".
- Não devemos nunca abrir mão da ou das promessas de Deus, elas podem ser únicas!
- Não aceitar que outro vá no nosso lugar, porque muito provavelmente a benção, a promessa, o dom são muito maiores do que pensamos ser.
- Sempre estarmos prontos e ansiosos por estar na presença do Pai, sem levarmos em consideração sua atitude de "passar a perna no irmão", Jacó estava na hora certa, no lugar certo e saciou seu pai.
Que o Senhor nos apalpe (...chega-te agora, para que te apalpe, meu filho. Gn 27:21), aceite nossos sacrifícios (...faze chegar isto perto de mim, para que coma da caça de meu filho. Gn 27:25) e nos abençoe (...chegou-se, e beijou-o; e sentindo o cheiro das suas vestes, o abençoou...Gn 27:27).
Simone